PlayPraetor: Trojan já infectou mais de 11 mil celulares Android e acende alerta global

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PlayPraetor: Trojan já infectou mais de 11 mil celulares Android e acende alerta global

Um novo malware está preocupando especialistas em cibersegurança. Chamado de PlayPraetor, esse trojan tem se espalhado silenciosamente pelo mundo e já infectou mais de 11 mil dispositivos Android em diversos países, incluindo regiões da Europa, América do Sul e Ásia. A ameaça tem sido considerada global e levanta preocupações pelo seu potencial de controle total dos aparelhos infectados.

O que é o PlayPraetor?

O PlayPraetor é um tipo de vírus do tipo trojan, criado para invadir celulares Android e permitir que criminosos tenham acesso remoto ao dispositivo da vítima. Isso significa que, uma vez infectado, o celular pode ser totalmente controlado à distância — incluindo leitura de mensagens, acesso a senhas, gravação de tela e até manipulação de aplicativos bancários.

Além disso, o PlayPraetor é considerado um trojan do tipo RAT (Remote Access Trojan), ou seja, ele transforma o aparelho infectado em um “terminal” que pode ser manipulado sem que o dono perceba.

Como os celulares estão sendo infectados?

O vírus não está circulando pela Play Store oficial, mas sim por meio de falsas lojas de aplicativos ou páginas fraudulentas que imitam visualmente a loja do Google. Em muitos casos, os golpistas usam anúncios em redes sociais ou mensagens SMS com links maliciosos, convidando o usuário a baixar supostos aplicativos úteis ou promoções.

Assim que o usuário baixa e instala o app falso, o sistema do trojan se ativa e passa a operar silenciosamente no fundo do sistema.

O que o trojan é capaz de fazer?

O PlayPraetor impressiona pela sua capacidade de espionagem. Entre as ações que o vírus consegue executar estão:

Acessar e ler notificações;
Capturar o conteúdo exibido na tela;
Gravar toques no teclado (keylogger);
Acessar mensagens e senhas;
Abrir aplicativos automaticamente;
Atuar como se fosse o próprio usuário.

Com isso, os cibercriminosos podem roubar dados bancários, senhas de redes sociais, carteiras de criptomoedas e outras informações sensíveis.

Onde o trojan está mais presente?

Segundo os dados divulgados até agora, os principais países afetados são:

Portugal
Espanha
França
Marrocos
Peru
Hong Kong

No entanto, como o vírus está sendo comercializado como um “serviço” na dark web (modelo conhecido como malware-as-a-service), a tendência é que ele se espalhe ainda mais nos próximos meses.