A vitória de Donald Trump nas eleições americanas de 2024 e o impacto mundial

A vitória de Donald Trump nas eleições de 2024 trouxe reações intensas e variadas no cenário mundial e entre os mercados financeiros. Nos EUA, ele obteve aproximadamente 51% dos votos populares, com uma vitória sólida no colégio eleitoral, repetindo seu domínio em estados chave do chamado “cinturão industrial” e em partes do Sul, onde questões econômicas e de imigração foram cruciais para seu sucesso eleitoral. Além disso, o Congresso ficou dividido, com os republicanos controlando a Câmara e os democratas o Senado, o que sugere uma governabilidade desafiadora e potencial de disputas políticas intensas para implementar sua agenda.

A vitória de Trump impactou os mercados imediatamente, com uma queda nas bolsas asiáticas devido à possibilidade de uma política externa mais protecionista e aumento de tarifas. Os planos de Trump de impor tarifas de 20% sobre importações, com aumentos ainda maiores para produtos chineses, provocaram preocupações sobre a escalada de tensões comerciais globais e a possibilidade de uma desaceleração econômica. No entanto, Wall Street, embora inicialmente volátil, viu um fortalecimento nas ações de setores energéticos e de defesa, antecipando a retomada do apoio à exploração de combustíveis fósseis e ao desmonte de regulamentações ambientais dos EUA, o que é visto por muitos investidores como positivo para o setor.

Internacionalmente, líderes europeus reagiram com cautela, especialmente em relação ao futuro da OTAN. Trump já sinalizou que deseja redefinir a relação com aliados, possivelmente exigindo mais investimentos de defesa de países europeus e revisando o apoio à Ucrânia. Essa mudança representa um possível distanciamento do compromisso dos EUA com a OTAN e a segurança europeia, o que levanta preocupações sobre estabilidade e alianças no continente.

A mídia global refletiu esses receios, com cobertura mista sobre os impactos do retorno de Trump ao poder. Veículos de comunicação europeus expressaram preocupações com o enfraquecimento de parcerias internacionais, enquanto a mídia em países como Índia e Brasil destacou a possibilidade de laços mais estreitos e de relações econômicas fortalecidas com os EUA em certas áreas, como a agricultura e o comércio bilateral.

Esses desdobramentos sublinham as incertezas econômicas e políticas geradas por um novo governo Trump, com expectativas de maior volatilidade nos mercados e nas relações internacionais.

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